Mundo

Croácia e Eslovênia barrarão "emigrantes econômicos"

Eslovênia ontem tentou devolver um grupo de 162 emigrantes vindos de Marrocos, Bangladesh, Sri Lanka e Libéria, mas que a Croácia rejeitou


	Migrantes barrados: "O problema não é tão grande, são 162 pessoas", comentou ministro do Interior croata
 (Srdjan Zivulovic / Reuters)

Migrantes barrados: "O problema não é tão grande, são 162 pessoas", comentou ministro do Interior croata (Srdjan Zivulovic / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 10h43.

Zagreb - A Croácia se somou à Eslovênia e a partir desta quinta-feira não deixará entrar no país "emigrantes econômicos", confirmou o ministro do Interior croata, Ranko Ostojic.

"Informamos aos nossos colegas da Macedônia e da Sérvia que os refugiados dos países não-afetados por guerras não poderão passar mais por esta rota", declarou Ostojic à edição digital do jornal croata "Vecernji list".

O ministro explicou que uma medida idêntica já tinha sido adotada na Eslovênia, que ontem tentou devolver um grupo de 162 emigrantes vindos de Marrocos, Bangladesh, Sri Lanka e Libéria, mas que a Croácia rejeitou, e por isso seguem em solo esloveno.

"O problema não é tão grande, são 162 pessoas", comentou Ostojic.

Mais de 415 mil refugiados passaram pela Croácia, segundo a apuração de suas autoridades, desde que em meados de setembro a rota balcânica de refugiados foi desviada para ali.

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou hoje que a Sérvia só deixa entrar sírios, iraquianos e afegãos.

As autoridades da Macedônia também fecharam sua fronteira, com a Grécia, e não deixam passar ninguém, segundo o escritório do Acnur na Grécia.

Acompanhe tudo sobre:CroáciaEslovêniaEuropaImigraçãoRefugiados

Mais de Mundo

Após impor tarifa de 50%, governo Trump inicia investigação comercial contra o Brasil, diz jornal

Trump confirma avanços em negociações comerciais com União Europeia

EUA impedirá que imigrantes peçam liberdade sob fiança em processo de deportação

Trump diz que vai taxar produtos do Brasil em 50% porque 'eu posso'