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Críticos questionam como jato da AirAsia sumiu em era do GPS

Avião da AirAsia com 162 pessoas a bordo se perdeu em um momento em que satélites e webcams monitoram cada movimento dos cidadãos


	Buscas por avião da AirAsia: por dois dias as equipes de resgate não conseguiram localizar destroços do voo QZ8501 da AirAsia
 (Juni Kriswanto/AFP)

Buscas por avião da AirAsia: por dois dias as equipes de resgate não conseguiram localizar destroços do voo QZ8501 da AirAsia (Juni Kriswanto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 07h48.

Nova York - Grupos do setor de viagens aéreas estão exigindo que autoridades aeronáuticas mundiais expliquem como um avião da AirAsia com 162 pessoas a bordo se perdeu em um momento em que satélites e webcams monitoram cada movimento dos cidadãos.

"Deveria ser impossível que um avião sumisse" em uma época em que as pessoas podem rastrear seus telefones e carros, disse Paul Hudson, presidente da Flyersrights.org e membro de um comitê consultivo de regulamentação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.

Por dois dias as equipes de resgate não conseguiram localizar destroços do voo QZ8501 da AirAsia, um Airbus A320 que foi construído em 2008 e passou por sua última revisão em novembro, e que provavelmente não voou para longe de sua última aparição no radar. A tecnologia existente poderia identificar mais precisamente a localização do voo momentos após ele ter desaparecido no domingo das telas de radar, afirmam especialistas em rastreamento, o que teria ajudado a reduzir a vasta área de buscas no mar de Java. Mas esses sistemas não estão totalmente implantados.

Sistemas globais de controle de tráfego aéreo estão em vários estágios de atualização de radar, GPS e navegação por satélite, em meio a desentendimentos entre as companhias aéreas, governos e reguladores sobre normas, custos e prazos de implementação recomendados.

Kevin Mitchell, fundador e presidente do Conselho da Business Travel Coalition, uma associação dos departamentos de viagens corporativas, disse que a incapacidade de localizar rapidamente os aviões provavelmente teria um "efeito de esfriamento" nos viajantes.

"Estamos pressionando para fazer do rastreamento uma questão de maior prioridade" para os reguladores, disse ele.

Charles Leocha, presidente do Conselho da Travelers United previu que, apesar do aumento da urgência, "uma solução está, pelo menos, a uma década de distância" por causa da relutância da indústria em arcar com os custos e devido à dificuldade em definir padrões para os equipamentos.

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