Cristina Kirchner mostra um documento durante discurso televisionado (REUTERS/Argentine Presidency/Handout via Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 06h23.
Buenos Aires - O governo da Argentina entrou novamente nesta segunda-feira em uma polêmica com o Grupo Clarín, a maior empresa multimídia do país, após vinculá-lo com o único acusado no caso que investiga a morte do promotor Alberto Nisman.
Ao anunciar a dissolução da Secretaria de Inteligência e a criação da Agência Federal de Inteligência, Cristina se referiu a Diego Lagomarsino, colaborador de Nisman, como "o irmão de um importante executivo ligado ao Grupo Clarín".
Lagomarsino, um especialista em informática contratado por Nisman que foi definido pela presidente como um "feroz opositor do governo", é o único acusado no caso da morte do promotor, pois foi ele quem emprestou a Nisman a arma que acabou com sua vida.
No entanto, através de um comunicado, o Grupo Clarín desmentiu a presidente e garantiu que o irmão do colaborador de Nisman "jamais trabalhou, nem tem nenhum vínculo" com a companhia.