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Cristina Kirchner homenageia Chávez em seu túmulo

A presidente argentina esteve presente na cerimônia de posse de Nicolás Maduro na sexta-feira

A presidente Kirchner e Nicolas Maduro no funeral de Chávez em Caracas, dia 7 de março (Afp.com / Presidencia)

A presidente Kirchner e Nicolas Maduro no funeral de Chávez em Caracas, dia 7 de março (Afp.com / Presidencia)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 15h15.

Caracas - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner prestou homenagem neste sábado ao líder Hugo Chávez em seu túmulo no Quartel da Montanha, no bairro popular e chavista 23 de janeiro, oeste de Caracas.

Vestida de preto e com óculos escuros, Kirchner permaneceu vários minutos frente à sepultura, protegida por homens da Guarda de Honra Presidencial, segundo imagens da televisão oficial VTV.

A presidente argentina, que esteve presente na cerimônia de posse de Nicolás Maduro na sexta-feira, compareceu ao Quartel da Montanha acompanhada pela esposa do novo presidente, Cilia Flores, um nome de peso no Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

"Este momento de reencontro é muito forte, reflete a amizade, o afeto a toda a família (de Chávez) (...) é uma coisa muito pessoal", declarou à televisão oficial o embaixador da Argentina na Venezuela, Carlos Cheppi.

Os restos mortais de Chávez foram depositados no dia 15 de março no Quartel, de onde o falecido presidente liderou um fracassado golpe de Estado em 1992 quando era tenente coronel.

Kirchner, que compareceu aos funerais de Estado celebrados três dias depois da morte de Chávez no dia 5 de março, se encontraria com Maduro.

O líder opositor Henrique Capriles pediu em sua conta no twitter aos presidentes latino-americanos, particularmente Kirchner, que paguem o que "devem ao povo venezuelano".

"Esses recursos são do povo. Financiamos a campanha da senhora Cristina (...) Será que a presidente da Argentina trouxe o cheque da dívida de milhões de dólares que tem com o povo venezuelano?", escreveu o líder opositor.

Capriles, que perdeu para Maduro por uma estreita margem de 1,8 ponto percentual, não reconhece os resultados das eleições, alegando irregularidades.

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