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Cristina Kirchner é internada por quadro febril infeccioso

A presidente argentina continua internada com um quadro febril infeccioso

Presidente argentina, Cristina Kirchner, durante cerimônia na Casa Rosa, em Buenos Aires (/Marcos Brindicci/Reuters)

Presidente argentina, Cristina Kirchner, durante cerimônia na Casa Rosa, em Buenos Aires (/Marcos Brindicci/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 11h35.

Buenos Aires -  A presidente argentina, Cristina Kirchner, permanece internada nesta segunda-feira em um hospital de Buenos Aires com um quadro febril infeccioso, segundo um curto boletim médico divulgado pela presidência no domingo.

Cristina Kirchner foi internada na tarde de domingo no hospital Otamendi para exames e tratamento, afirma a nota oficial.

O chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, se recusou a comentar nesta segunda-feira o estado de saúde de Kirchner durante uma entrevista coletiva.

"Me remeto ao comunicado oficial sobre um quadro febril infeccioso", afirmou.

Também disse que conversou com a presidente em duas oportunidades no domingo, antes da internação.

Capitanich não informou se a presidente teria condições de receber a colega chilena, Michelle Bachelet. Pouco depois, o governo de Santiago anunciou o adiamento da visita oficial, que aconteceria na terça-feira por ocasião do aniversário de 30 anos do acordo de paz entre os dois países.

Fontes médicas citadas pela imprensa argentina afirmaram que a origem do problema é uma "síndrome bacteriana de provável foco intestinal".

Uma fonte destacou que o problema representa "mais incômodo que um quadro de gravidade".

Kirchner, de 61 anos, retomou a agenda oficial em 21 de outubro, depois de suspender as atividades por 48 horas por ordem médica em consequência de uma faringite.

Em julho, um quadro de faringolaringite também obrigou a presidente a manter repouso por 48 horas, que depois ela ampliou para uma semana e também a obrigou a suspender a agenda e a adiar uma viagem ao Paraguai.

Há pouco mais de um ano, Cristina Kirchner foi submetida a uma cirurgia por um hematoma craniano, uma operação que a deixou afastada do governo por seis semanas.

*Atualizada às 12h35 do dia 03/11/2014

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