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Cristina Kirchner é atendida por médico após saber de morte de subsecretário

Ivan Heyn foi encontrado morto nesta terça-feira na capital do Uruguai

Cristina sofreu 'um quadro de descompensação' e está 'emocionalmente muito abalada', dizem fontes (Juan Mabromata/AFP)

Cristina sofreu 'um quadro de descompensação' e está 'emocionalmente muito abalada', dizem fontes (Juan Mabromata/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 16h59.

Montevidéu.- A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu 'um quadro de descompensação' e teve que ser atendida por um médico em Montevidéu, onde será realizada a 42ª Cúpula do Mercosul, após ser informada da morte do subsecretário de Comércio Exterior de seu governo, disseram fontes oficiais.

O subsecretário Ivan Heyn foi encontrado morto nesta terça-feira na capital do Uruguai, onde estava para participar da cúpula.

'Ela foi atendida por seu médico pessoal em um quarto próximo ao local' em que acontecia a reunião de presidentes prévia ao início formal da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, informaram à Efe fontes da Presidência uruguaia.

Cristina sofreu 'um quadro de descompensação' e está 'emocionalmente muito abalada', e por isso 'deixará a cúpula', acrescentaram as fontes, enquanto crescem os rumores na sede do Mercosul em Montevidéu de um eventual cancelamento do encontro presidencial, que ainda nem havia começado.

Heyn foi encontrado morto no hotel Radisson, onde estava hospedado. O jovem subsecretário, de 33 anos, que havia assumido o cargo no último dia 10 de dezembro, se enforcou no quarto do hotel, confirmaram à Efe fontes policiais.

O político era integrante do La Cámpora, o partido político jovem do kirchnerismo que foi criado por Máximo Kirchner, filho do falecido ex-presidente Néstor Kirchner e de sua esposa e sucessora, Cristina Kirchner.

Economista heterodoxo graduado com honras na Universidade de Buenos Aires, Heyn presidiu a Corporação Puerto Madero e foi diretor da produtora de aço Aluar, uma das mais importantes da Argentina.

De pai paraguaio e mãe argentina, ele também foi presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Buenos Aires. Sua carreira no governo kirchnerista começou quando ele tinha 28 anos, como assessor da então ministra da Economia Felisa Miceli, e depois secretário de Indústria, entre os anos de 2008 e 2009.

Após o triunfo eleitoral de Cristina em outubro, a presidente argentina o escolheu como um dos novos líderes jovens dentro do Ministério da Economia, cujo titular é Hernán Lorenzino.

No momento em que soube da morte, Cristina Kirchner estava com a presidente Dilma Rousseff, além dos governantes de Paraguai, Fernando Lugo; Uruguai, José Mujica; Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, em uma reunião prévia ao início da sessão plenária da cúpula.

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