Mundo

Cristina Kirchner agora acredita em assassinato do promotor

De acordo com o jornal argentino Clarin, a presidente mantém a postura de defesa quanto ao caso que Nisman investigava


	Cristina Kirchner: "Não tenho provas, mas tampouco tenho dúvidas"
 (Enrique Marcarian/Reuters)

Cristina Kirchner: "Não tenho provas, mas tampouco tenho dúvidas" (Enrique Marcarian/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 16h33.

São Paulo - Forçada por novas evidências que surgiram das investigações, a presidente Cristina Kirchner afirma agora estar "convencida" de que o promotor Alberto Nisman foi assassinado.

"Não tenho provas, mas tampouco tenho dúvidas", escreveu Cristina em seu perfil no Facebook na quinta-feira, poucos dias depois de também usar a rede social para sustentar a primeira versão sobre o caso, a de que Nisman teria se matado.

De acordo com o jornal argentino Clarin, a presidente mantém a postura de defesa quanto ao caso que Nisman investigava, um suposto acobertamento de Cristina a iranianos autores do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994.

Nisman foi encontrado morto horas antes de uma audiência no Congresso, onde daria detalhes sobre a denúncia que tinha apresentado.

"O usaram vivo, depois necessitavam dele morto. Triste e terrível", escreve a presidente em seu texto.

"A verdadeira operação era a morte do promotor depois de apresentada a denúncia contra a presidente."

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCristina KirchnerMortesPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Tarifas de Trump destroem o acordo que o próprio presidente aprovou há 5 anos

Macron diz que forças europeias podem ser mobilizadas após acordo de paz na Ucrânia

Quantos oceanos existem no mundo?

Corte de energia afeta 622 mil usuários em Buenos Aires durante onda de calor extremo