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Cristina agradece a Rajoy participação de seu governo

Princípio de acordo para desbloquear situação foi assinado em Buenos Aires e fixou compensações econômicas não divulgadas pela desapropriação da Argentina


	Cristina Kirchner: presidente argentina agradeceu a Mariano Rajoy, "a participação ativa" de seu Executivo no acordo alcançado nesta semana entre YPF e Repsol
 (REUTERS/Eduardo Munoz)

Cristina Kirchner: presidente argentina agradeceu a Mariano Rajoy, "a participação ativa" de seu Executivo no acordo alcançado nesta semana entre YPF e Repsol (REUTERS/Eduardo Munoz)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 15h54.

Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner, agradeceu nesta quinta-feira ao chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, "a participação ativa" de seu Executivo no acordo alcançado nesta semana entre YPF e Repsol.

Os governantes tiveram uma conversa por telefone na qual Cristina agradeceu a Rajoy a participação na negociação do ministro da Indústria, Energia e Turismo espanhol, José Manuel Soria.

Em Madri, fontes do Executivo espanhol confirmaram hoje à Agência Efe a conversa entre os líderes, mas não especificaram seu conteúdo.

Em um breve comunicado oficial, a presidência do governo argentino lembra também que a governante se pôs em contato na véspera com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, para expressar seu agradecimento.

Na conversa com Peña Nieto, Cristina destacou, além disso, o "preponderante" papel que assumiu no acordo Emilio Lozoya, diretor-geral de Pemex, petrolífera pública mexicana que é o terceiro maior acionista da Repsol.

O princípio de acordo para desbloquear a situação foi assinado em Buenos Aires na segunda-feira e fixou compensações econômicas não divulgadas pela desapropriação do Estado argentino, em maio de 2012, de uma participação de 51% da Repsol na YPF.

Não vazaram detalhes do acordo aprovado na quarta-feira em Madri pelo Conselho de Administração de Repsol, mas fontes ligadas à negociação indicam um pagamento de US$ 5 bilhões em bônus soberanos argentinos e a retirada dos vários litígios judiciais interpostos pela companhia petrolífera espanhola.

Após dar seu sinal verde, o Conselho de Administração da Repsol disse em comunicado que no curto prazo iniciará conversas com o governo argentino para resolver a controvérsia de forma "justa, eficaz e pronta". 

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