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Crise política: manifestantes na Tunísia exigem renúncia do governo

Testemunhas disseram que os participantes dos protestos invadiram ou tentaram invadir as sedes do Ennahda, partido islâmico moderado que é maioria no Parlamento do país

Protesto contra o governo em Túnis

REUTERS/ (Zoubeir Souissi/Reuters)

Protesto contra o governo em Túnis REUTERS/ (Zoubeir Souissi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2021 às 09h10.

Polícia e manifestantes entraram em confronto em várias cidades da Tunísia neste domingo, com os manifestantes exigindo a renúncia do governo e atacando sedes do Ennahda, o partido islâmico moderado que é maioria no Parlamento.

Testemunhas disseram que os participantes dos protestos invadiram ou tentaram invadir as sedes do Ennahda nas cidades de Monastir, Sfax, El Kef e Sousse, enquanto em Touzeur eles incendiaram o escritório local do partido.

A violência irrompeu depois que centenas de manifestantes se reuniram em cada uma das principais cidades após o aumento nos casos de Covid-19 agravarem problemas econômicos e os conflitos de uma classe política em disputa.

Os protestos, os maiores na Tunísia em meses e os maiores contra o Ennahda em vários anos, foram convocados por ativistas via redes sociais. Nenhum partido político apoiou publicamente as manifestações.

Em Túnis, a polícia usou spray de pimenta contra os manifestantes, que atiraram pedras e gritaram slogans exigindo a renúncia do primeiro-ministro Hichem Mechichi e a dissolução do Parlamento. Houve outros grandes protestos em Gafsa, Sidi Bouzid e Nabeul.

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