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Crise nuclear não gera preocupação para saúde nos EUA

Secretário do governo Obama descartou chance do acidente no Japão afetar a saúde dos americanos

Usina nuclear em Fukushima: radiotividade não deve chegar aos EUA (KEI/Wikimedia Commons)

Usina nuclear em Fukushima: radiotividade não deve chegar aos EUA (KEI/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 18h02.

Washington - O secretário de Energia americano Steven Chu garantiu nesta terça-feira que a crise nuclear no Japão não gera preocupações para a saúde da população americana.

"Acho que essencialmente não há preocupações em termos de efeitos sobre saúde em terras americanas", afirmou Chu à imprensa depois de uma audiência ante uma comissão do Congresso sobre uma série de temas incluindo a usina nuclear japonesa de Fukushima.

Chu foi indagado sobre informações de que a população americana está comprando remédios para evitar uma contaminação radioativa.

"Acho que não deveriam fazer isso, mas, francamente, este é um país livre", opinou Chu.

Na audiência, Chu assegurou ante o Congresso que os Estados Unidos deverão aprender lições com a crise nuclear no Japão, mas estimou que as medidas de segurança nas centrais nucleares de seu país são muito rígidas.

"O povo americano deve ter plena confiança de que os Estados Unidos têm regras rigorosas de segurança e que os construtores das usinas claramente consideram coisas como tsunamis e terremotos", afirmou Chu ante um comitê do Congresso.

Quando os Estados Unidos constroem uma usina nuclear perto de uma linha de falha geológica, os funcionários "avaliam qual é risco máximo de um tremor potencial e a usina é construída levando isso em conta", afirmou o secretário.

Mas a maior parte dos Estados do país, entre os quais figuram aqueles em que estão instaladas centrais atômicas, não estão preparados para enfrentar uma catástrofe nuclear, advertiu, por sua vez, a secretária de Saúde em um estudo publicado na segunda-feira.

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