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Crise nos Correios opõe Hélio Costa e Anastasia em debate

São Paulo - A polêmica envolvendo a gestão nos Correios serviu como pano de fundo para o momento mais quente do debate com os candidatos ao governo de Minas Gerais realizado na noite de ontem pela TV Bandeirantes. O clima até então morno foi quebrado no quarto bloco. O governador Antonio Anastasia (PSDB) questionou o […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A polêmica envolvendo a gestão nos Correios serviu como pano de fundo para o momento mais quente do debate com os candidatos ao governo de Minas Gerais realizado na noite de ontem pela TV Bandeirantes. O clima até então morno foi quebrado no quarto bloco.

O governador Antonio Anastasia (PSDB) questionou o principal adversário, Hélio Costa (PMDB), sobre a declaração dada no dia anterior, de que, se eleito, levaria para seu governo o ex-presidente da estatal Carlos Henrique Custódio, nomeado pelo peemedebista - quando ministro das Comunicações - e demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após atrasos na entrega de correspondências.

"Ele acaba de ser demitido por ineficiência", disse o tucano, indagando se Costa, caso eleito, adotaria no Estado a gestão dos Correios, que vive "uma crise muito ruim". "Tenho que dizer que além de mal informado, o senhor faz parte do lobby paulista que quer destruir o Correio", reagiu o peemedebista, alegando que ele mesmo pediu que a estatal fosse reformulada. "O (ex) presidente dos Correios é um homem de bem e, se eu for eleito governador, vem para cá sim, porque é um homem sério, honesto."

Anastasia comentou a resposta com ironia: "Quem demitiu a diretoria, e o Brasil inteiro acompanha a crise, não fui eu, foi o presidente da República. Então ele também está mal informado como nós todos", disse. "É pena que haja essa referência porque precisamos muito em Minas e no Brasil de eficiência, de compromisso e de responsabilidade com os resultados. E é o que não se viu nesse caso."

Costa manteve o tom irritado. "Eficiência deve ser o seu governo que achata salário de funcionário do jeito que achatou nesses últimos oito anos." O candidato do PSOL, Luiz Carlos Ferreira, criticou a polarização da disputa no Estado. "Minas não merece ser refém de apenas duas candidaturas indesejáveis." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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