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Crianças terão aulas de IA em escolas da China, que busca avançar em disputa global

Medida será adotada em Pequim a partir de setembro em escolas de ensino fundamental

Alunos chineses em feira vocacional em Hefei (AFP)

Alunos chineses em feira vocacional em Hefei (AFP)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 10 de março de 2025 às 09h45.

As escolas de Pequim de ensino fundamental terão aulas de inteligência artificial como parte do currículo obrigatório, a partir de setembro deste ano. A medida é parte de um esforço para que a China avance na disputa global pelo avanço da IA.

A partir do próximo semestre escolar, que começa em 1º de setembro, as escolas terão de oferecer ao menos oito horas de aulas por ano acadêmico, definiu a Comissão Municipal de Educação da cidade, segundo a Bloomberg. As aulas poderão ser dadas como cursos à parte ou integradas ao curriculo atual.

A medida vai em linha com as diretrizes do governo chinês. O ministro da Educação, Huai Jinpeng, disse que a IA traz grandes oportunidades para a educação, e que o país divulgará um relatório sobre o uso da tecnologia no ensino ainda neste ano.

Disputa global

A China disputa com os Estados Unidos o desenvolvimento de novas plataformas de inteligência artificial. No começo deste ano, o modelo chinês DeepSeek-R1 chamou a atenção por mostrar um bom desempenho, considerado similar ao de rivais como o ChatGPT, embora tenha sido treinado de forma mais barata.

Na semana passada, a gigante chinesa Alibaba anunciou um novo modelo de IA, chamado de QwQ-32B, também elaborado com custo reduzido.

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