Mundo

Crianças serão as primeiras vítimas do aquecimento global

690 milhões de crianças vivem nas regiões mais expostas às consequências da mudança climática


	Unicef: 690 milhões de crianças vivem nas regiões mais expostas às consequências da mudança climática
 (Thinkstock)

Unicef: 690 milhões de crianças vivem nas regiões mais expostas às consequências da mudança climática (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 10h57.

As crianças são as primeiras vítimas do aquecimento global, e 690 milhões vivem nas regiões mais expostas às consequências da mudança climática, advertiu nesta segunda-feira a Unicef.

Aos menos 530 milhões de crianças vivem em países submetidos regularmente a inundações catastróficas, em sua maioria na Ásia, e outras 160 milhões em zonas de grande seca, principalmente na África, revela um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância, dias antes da conferência sobre o clima em Paris.

"São as crianças que vão sofrer mais com a mudança climática, eles já sentem pesadamente as consequências", explicou Nicholas Rees, um dos autores do estudo.

Os fenômenos climáticos extremos amplificados pela elevação da temperatura mundial - furacões, inundações, secas e ondas de calor - também aceleram a propagação das principais doenças infantis, como malária, desnutrição, diarreia e pneumonia.

A Unicef recomenda "dar prioridade na adaptação da mudança climática às necessidades dos mais vulneráveis, entre eles as crianças".

O estudo é publicado dias antes da abertura da conferência climática de Paris (COP21), que busca obter o compromisso da comunidade internacional para limitar o aquecimento global a 2 graus em relação à era pré-industrial.

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalClimaCriançasMeio ambiente

Mais de Mundo

Kremlin concorda com Trump que ucranianos poderão um dia se tornar russos

Plano “Motosserra 2.0” entra em vigor na Argentina com extinção de importante Secretaria

Ucrânia vai oferecer 'contratos lucrativos' aos EUA em troca de segurança, diz Zelensky

Ameaçado por tarifas, comércio entre Brasil e EUA bateu recordes após a pandemia