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Criança desperta de coma após pais autorizarem desligamento de aparelhos

Trenton McKinlen, de 13 anos, ficou inconsciente por dois meses após sofrer um acidente de trânsito

Hospital: Um dia antes de os médicos desligarem os aparelhos, o menino mostrou sinais de que poderia readquirir consciência. (Pablo_K/Thinkstock)

Hospital: Um dia antes de os médicos desligarem os aparelhos, o menino mostrou sinais de que poderia readquirir consciência. (Pablo_K/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às 21h36.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 21h36.

Atlanta - Uma criança do estado do Alabama, nos Estados Unidos, despertou do coma pouco depois de seus pais assinarem os documentos para doar seus órgãos antes de os aparelhos que o mantinham vivo nos últimos dois meses serem desligados.

Trenton McKinlen, de 13 anos, ficou inconsciente por dois meses após sofrer um acidente de trânsito quando estava com alguns de seus amigos no condado de Mobile, no estado do Alabama.

O menino estava em uma carretinha puxada por um trailer na hora do acidente, foi arremessado e sofreu sete fraturas no crânio quando o veículo caiu por cima dele, de acordo com uma emissora local.

A mãe relatou que temeu o pior após ver o filho em uma maca só com os pés não cobertos por um lençol. Ela havia sido informada que o menino permaneceu morto por 15 minutos.

"Quando ele acordou nos disseram que ele nunca voltaria a ser normal outra vez", disse Jennifer Reindl à "FoxNews".

Segundo a família, McKinley ficou meses dependendo de suporte vital, praticamente não respirando. Foi quando a família foi abordada sobre a difícil decisão de doar os órgãos do filho para cinco crianças que esperavam por um transplante.

Um dia antes de os médicos desligarem os aparelhos, com a autorização dos pais para doar os órgãos em mãos, o menino mostrou sinais de que pode readquirir consciência.

A família e os médicos classificaram a recuperação do menino como um "milagre". Apesar das adversidades que ele ainda enfrenta, McKinley apresentou grande melhoria desde então.

O menino ainda sofre diariamente com convulsões e perdeu 23 quilos desde o acidente. EFE

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