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Crescimento dos EUA no 3º tri é revisado em baixa, a 2,0%

A leitura é menor do que o dado inicial, de expansão de 2,5%, e também ficou abaixo da estimativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones

Uma forte revisão em baixa dos investimentos em estoques ajudou a reduzir a leitura do PIB (Karen Bleier/AFP)

Uma forte revisão em baixa dos investimentos em estoques ajudou a reduzir a leitura do PIB (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 11h29.

Washington - O governo americano anunciou nesta terça-feira uma revisão em forte baixa da taxa de crescimento do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre.

De julho a setembro, o Produto Interno Bruto americano progrediu 2,0% em ritmo anual em relação ao trimestre anterior, indicou o Departamento de Comércio, revisando em baixa de 0,5 ponto sua primeira estimativa de crescimento divulgada no final de outubro.

Segundo sua previsão média, os analistas trabalhavam com uma confirmação da primeira estimativa do departamento.

Os novos dados do governo indicam que a revisão em baixa do crescimento é refletida principalmente por um aumento dos estoques das empresas mais lento do que havia sido estimado inicialmente: esse aspecto causou uma perda de 1,55 ponto no crescimento do país, e não apenas de 1,08, como o governo havia anunciado no fim de outubro.

O Departamento de Comércio revisou em baixa de 0,1 ponto a progressão do consumo (a 2,3%) e a evolução das despesas públicas (agora em queda de 0,1%), e em baixa de 1,4 ponto o aumento dos investimentos, que em 12,3% continua sendo a alta mais forte desde o segundo trimestre de 2010.

O efeito dessas quedas foi compensado por uma contribuição do comércio exterior melhor do que na primeira estimativa. Segundo os novos números do departamento, as trocas comerciais com o exterior aumentaram em 0,49 ponto o crescimento do país durante o verão.

Os números do PIB confirmam uma melhora no crescimento econômico dos Estados Unidos, já que o PIB havia crescido oficialmente apenas 0,4% no primeiro trimestre, e 1,3% no segundo.

Eles indicam, entretanto, que o avanço permanece muito inferior ao necessário (pelo menos de 2,4 a 2,7%, segundo o Fed) para levar a uma queda do desemprego que afeta boa parte da população americana.

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