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Costa Rica e Nicarágua levam disputa de fronteira à Haia

Costa Rica apelou à Corte de Haia para que este determine as suas fronteiras marítimas no Oceano Pacífico e no mar do Caribe

Costa Rica: disputa com a Nicarágua se concentra principalmente na foz do rio San Juan e na Ilha Calero (iStock/Thinkstock)

Costa Rica: disputa com a Nicarágua se concentra principalmente na foz do rio San Juan e na Ilha Calero (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2017 às 12h29.

Haia - A Costa Rica pediu nesta segunda-feira que a mais alta corte da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleça suas fronteiras marítimas com a Nicarágua de uma vez por todas para encerrar as disputas fronteiriças repetidas com seu vizinho da América Central.

O país apelou ao Tribunal Internacional de Justiça de Haia, às vezes chamado de "corte mundial", para que este determine as suas fronteiras marítimas no Oceano Pacífico e no mar do Caribe e declare o estabelecimento de um posto militar da Nicarágua em uma praia da Ilha Calero ilegal.

A Nicarágua, que perdeu um caso semelhante para a Costa Rica em 2015, deve apresentar seus contra-argumentos à corte na quinta-feira.

Os países têm um punhado de reivindicações e contrarreivindicações no TIJ centradas principalmente na foz do rio San Juan e na Ilha Calero, uma área virtualmente desabitada reclamada pelas duas nações.

De acordo com a Costa Rica, o novo campo militar da Nicarágua se encontra em território designado como pertencente à Costa Rica, segundo uma decisão de dezembro de 2015 do TIJ.

A Nicarágua rejeita essa noção, embora seus argumentos ainda não sejam conhecidos.

O embaixador costarriquenho, Sergio Ugalde, disse ao tribunal nesta segunda-feira que a Nicarágua está tentando justificar a localização do campo com "reivindicações fantasiosas e exageradas" que retraçariam as fronteiras marítimas e terrestres da Costa Rica.

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