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Corte ouve ligações de vítimas do massacre de Aurora ao 911

Na primeira das cerca de 40 ligações ao serviço de emergência feitas num período de 10 minutos, 30 explosões podem ser ouvidas em menos de 30 segundos


	Memorial do massacre de Aurora: em outra ligação, Kaylin Bailey, de 14 anos, informa ao operador que seus dois primos tinham sido baleados
 (AFP/ Joe Raedle)

Memorial do massacre de Aurora: em outra ligação, Kaylin Bailey, de 14 anos, informa ao operador que seus dois primos tinham sido baleados (AFP/ Joe Raedle)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 19h38.

Centennial - Gravações do serviço de emergência americano, também conhecido como 911, foram reproduzidas na corte nesta terça-feira, no segundo dia da audiência que decidirá se o suposto autor do tiroteio no cinema de Aurora deverá ser julgado.

Na primeira das cerca de 40 ligações ao serviço de emergência feitas num período de 10 minutos, 30 explosões podem ser ouvidas em menos de 30 segundos, o que dificultou o entendimento do que estava sendo dito ao telefone.

Em outra ligação, Kaylin Bailey, de 14 anos, informa ao operador que seus dois primos tinham sido baleados, e que um deles não parecia estar respirando.

"A gente precisa tentar reanimar o seu primo que não está respirando", diz o operador.

"Não consigo te ouvir" responde Bailey, no meio do caos que se prolifera no cinema de Aurora, no Colorado.

As audiências, marcadas por vários momentos de emoção, começaram na segunda-feira com policiais descrevendo cenas de terror no interior do cinema onde James Holmes, de 25 anos, é suspeito de ter atirado contra o público presente em 20 de julho do ano passado.

Alguns policiais tentavam conter as lágrimas enquanto testemunhavam sobre aquela noite na qual 12 pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas na sessão de estreia do filme "Batman: O Cavaleiro das Trevas ressurge".

O massacre de Aurora reacendeu o recorrente debate nos Estados Unidos sobre a restrição ao porte de armas, uma discussão que ganhou força com o tiroteio na escola de Sandy Hook, que terminou com a morte de 20 crianças em dezembro.

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