Mundo

Corte do Brooklyn marca sentença de Marin para 4 de abril

Ex-presidente da CBF foi condenado por crimes como fraude financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa

José Maria Marin pode ser condenado a até 120 anos de prisão (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

José Maria Marin pode ser condenado a até 120 anos de prisão (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 11h37.

São Paulo - A juíza Pamela Chen, da Corte do Brooklin, marcou para 4 de abril a divulgação da sentença de José Maria Marin.

O ex-presidente da CBF foi condenado por crimes como fraude financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa e está preso desde 22 de dezembro no Centro Metropolitano de Detenção, também no distrito do Brooklin, em Nova York, nos Estados Unidos.

José Maria Marin pode ser condenado a até 120 anos de prisão. Mas em função de sua idade avançada, a pena deverá ser menor.

A própria juíza Pamela Chen, ao final do julgamento que durou cerca de seis semanas, disse que pelos seus cálculos ele ficará no mínimo 10 anos na cadeia.

O ex-presidente da CBF foi considerado culpado na última sessão da Corte antes do Natal. Ele foi acusado de sete crimes: conspiração para recebimento de dinheiro ilícito, conspiração para fraude relativa à Libertadores, conspiração para lavagem de dinheiro relativa à Copa Libertadores, conspiração para fraude relativa à Copa do Brasil, conspiração para lavagem de dinheiro relativa à Copa do Brasil, conspiração para fraude relativa à Copa América e conspiração para lavagem de dinheiro relativa à Copa América. Ele só foi inocentado da acusação de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil.

José Maria Marin é acusado ainda de ter recebido US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 21,6 milhões na cotação atual) desde que assumiu o comando da entidade, em 2012.

Acompanhe tudo sobre:CBFCorrupçãoEstados Unidos (EUA)FutebolJustiça

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês