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Corte confirma morte de Praljak, e Holanda abre investigação

Praljak suicidou-se em plena sessão judicial em protesto pela confirmação da sentença que o condenou a 20 anos de prisão por crimes de guerra

Slobodan Praljak: a Corte disse que Praljak "recebeu atendimento imediato por parte da equipe médica" do TPII (Reprodução/Reuters)

Slobodan Praljak: a Corte disse que Praljak "recebeu atendimento imediato por parte da equipe médica" do TPII (Reprodução/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 16h25.

Haia - O Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) confirmou a morte do ex-líder militar bósnio-croata Slobodan Praljak, que ingeriu veneno durante uma audiência de apelação realizada nesta quarta-feira na Corte de Haia pelos crimes na guerra dos Balcãs (1992-1995).

Em comunicado, o TPII afirmou que, seguindo os procedimentos frequentes e a pedido deste tribunal, as autoridades holandesas iniciaram hoje "uma investigação independente" sobre a morte.

Praljak suicidou-se em plena sessão judicial em protesto pela confirmação da sentença que o condenou a 20 anos de prisão por crimes de guerra e contra a humanidade.

"Bebeu um liquido quando estava na Corte e começou a passar mal imediatamente", acrescenta o comunicado.

A Corte disse que Praljak "recebeu atendimento imediato por parte da equipe médica" do TPII até chegar uma ambulância do hospital HMC de Haia, onde morreu.

O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, declarou que o suicídio de Praljak se deve à "injustiça" por ter sido condenado a 20 anos de prisão por crimes de guerra.

"O seu ato (...) fala da profunda injustiça moral contra seis croatas da Bósnia e contra o povo croata ", disse Plenkovic em entrevista coletiva em Zagreb, em referência aos outros cinco bósnio-croatas condenados.

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