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Correa afirma caso Snowden será visto com responsabilidade

Presidente equatoriano afirma que irá estudar de forma "muito responsável" o pedido de asilo político apresentado pelo ex-consultor da NSA, Edward Snowden


	O presidente equatoriano, Rafael Correa: "analisaremos de forma muito responsável o caso Snowden e tomaremos com absoluta soberania a decisão que acreditamos ser a mais adequada", declarou
 (Rodrigo Buendia/AFP)

O presidente equatoriano, Rafael Correa: "analisaremos de forma muito responsável o caso Snowden e tomaremos com absoluta soberania a decisão que acreditamos ser a mais adequada", declarou (Rodrigo Buendia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 14h33.

Quito - O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou nesta segunda-feira que seu país irá estudar de forma "muito responsável" o pedido de asilo político apresentado por Edward Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, acusado de espionagem por Washington.

"Estejam certos de que analisaremos de forma muito responsável o caso Snowden e tomaremos com absoluta soberania a decisão que acreditamos ser a mais adequada", declarou o presidente em sua conta no Twitter.

Correa recebeu uma carta do americano na qual solicitava asilo político.

"Escrevo-lhe para solicitar asilo ao Equador frente ao risco de perseguição por parte do governo dos Estados Unidos e seus agentes", indicou Snowden na carta, em que considera que, se for detido, "é improvável que receba um julgamento justo e um tratamento humano, correndo o risco de prisão perpétua ou (pena) de morte".

O Equador analisará o pedido e comunicou essa decisão ao governo da Rússia, onde Snowden chegou no domingo. Em uma entrevista coletiva à imprensa no Vietnã, onde realiza uma visita oficial, o chanceler equatoriano Ricardo Patiño pediu que Moscou "tome a decisão que considerar mais conveniente, segundo suas leis e as regras internacionais" a esse respeito.

O americano chegou no domingo a Moscou procedente de Hong Kong, de onde divulgou em 5 de junho as informações sobre os programas de vigilância americanos. Ele estava refugiado nesse território chinês desde 20 de maio, depois de ter deixado sua casa no Havaí.

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