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Corpos de reféns japoneses na Argélia chegam a Tóquio

O governo informou que contabilizou dez homens que permaneceram incomunicáveis desde que o grupo islamita armado invadiu o campo de gás no deserto, há cerca de uma semana

Um avião transportando sete sobreviventes japoneses que haviam sido feitos reféns na Argélia junto com os corpos de nove de seus colegas chegou à Tóquio nesta sexta-feira (AFP)

Um avião transportando sete sobreviventes japoneses que haviam sido feitos reféns na Argélia junto com os corpos de nove de seus colegas chegou à Tóquio nesta sexta-feira (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Tóquio - Um avião transportando sete sobreviventes japoneses que haviam sido feitos reféns na Argélia junto com os corpos de nove de seus colegas chegou à Tóquio nesta sexta-feira (hora local), testemunharam jornalistas da AFP.

O avião do governo aterrissou no aeroporto de Haneda antes das 07h00 (20h00 desta quinta-feira em Brasília) e foi recebido por um grupo de oficiais.

Veículos do aeroporto se dirigiram até a entrada da escada do avião e homens de preto usavam guarda-chuvas para proteger os sobreviventes dos flashes das câmeras.

O ministro das Relações Exteriores Fumio Kishida permaneceu ao lado das autoridades da empresa de engenharia JGC, responsável por empregar todos os japoneses que ficaram retidos no cerco feito pelos islamitas.

Três contêineres de carga, cada um aparentando levar três caixões, foram colocados no chão próximo à cauda do avião com buquês de flores brancas, uma oferenda comum aos mortos no Japão.

O Japão informou que contabilizou dez homens que permaneceram incomunicáveis desde que o grupo islamita armado invadiu o campo de gás no deserto, há cerca de uma semana.


Os japoneses formam o maior grupo de estrangeiros que estavam no ataque dos islamitas e que terminou de forma sangrenta após quatro dias de impasse na Argélia.

A imprensa noticiou nesta quinta que a décima vítima japonesa é Tadanori Aratani, de 66 anos, que já havia ocupado o cargo de vice-presidente da empresa JGC e depois trabalhado como alto conselheiro.

O governo informou que revelará oficialmente a lista dos nomes de todas as vítimas mortas.

Ao menos 37 reféns estrangeiros foram mortos no cerco, de acordo com uma contagem preliminar. Muitas pessoas ainda estão desaparecidas e alguns corpos ainda não foram identificados.

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