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Corpo de Berezovsky é submetido a autópsia

Magnata russo exilado foi encontrado morto em sua mansão próximo a Londres no sábado. Segundo a polícia, as causas da morte ainda não estão claras


	Boris Berezovsky: o ex-bilionário ajudou Vladimir Putin a chegar ao poder antes de fugir em 2000 para a Grã-Bretanha, onde se tornou um dos maiores críticos do governo russo.
 (REUTERS/Andrew Winning/Files)

Boris Berezovsky: o ex-bilionário ajudou Vladimir Putin a chegar ao poder antes de fugir em 2000 para a Grã-Bretanha, onde se tornou um dos maiores críticos do governo russo. (REUTERS/Andrew Winning/Files)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 17h00.

Londres - A polícia britânica retirou o corpo do magnata russo exilado Boris Berezovsky de sua mansão perto de Londres nesta segunda-feira, antes de realizar uma autópsia que pode lançar alguma luz sobre sua morte.

Conhecido anteriormente como a eminência parda da política do Kremlin, o ex-bilionário ajudou Vladimir Putin a chegar ao poder antes de fugir em 2000 para a Grã-Bretanha, onde se tornou um dos maiores críticos do governo russo.

O corpo de Berezovsky, de 67 anos, foi encontrado no sábado no banheiro trancado de sua ampla propriedade a oeste de Londres. A polícia disse que ainda não está claro como ele morreu.

Alguns de seus sócios deram a entender que Berezovsky pode ter cometido suicídio por sofrer de uma grave depressão após perder uma luta judicial de 6 bilhões de dólares no ano passado contra outro magnata russo, Roman Abramovich.

Na segunda-feira, a polícia realizou uma investigação forense na casa de Berezovksy em Ascot, uma cidade afluente a alguns quilômetros do Castelo Windsor da rainha Elizabeth.

"(A polícia) está fazendo outros exames forenses na propriedade, que devem durar vários dias", disse a polícia local em um comunicado. "Não vamos especular sobre a causa da morte até que o exame da autópsia tenha sido feito".

Antes, os detetives vasculharam a casa de Berezovsky atrás de traços de radiação e químicos, mas não encontraram nada, e disseram que não havia evidências de que outra pessoa estivesse envolvida na morte dele.

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