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Coronavírus: cruzeiro com mais 6 mil pessoas é bloqueado perto de Roma

Casal com suspeita de estarem contaminado voou para Milão de Hong Kong em 25 de janeiro, antes de embarcar no cruzeiro

Navio Costa Smeralda: passageiros não podem descer de navio (Guglielmo Mangiapane/Reuters)

Navio Costa Smeralda: passageiros não podem descer de navio (Guglielmo Mangiapane/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 11h23.

Última atualização em 30 de janeiro de 2020 às 12h45.

São Paulo — Quase 7.000 pessoas, incluindo 6.000 passageiros, estão bloqueadas em um navio de cruzeiro no porto italiano de Civitavecchia, perto de Roma, por casos suspeitos de coronavírus a bordo, anunciaram as autoridades de saúde locais.

"O ministério da Saúde nos alertou sobre possíveis casos e enviou três médicos a bordo para realizar os exames prévios", informou à AFP uma porta-voz do centro de saúde de Civitavecchia.

A empresa italiana Costa Cruzeiros, responsável pela viagem, confirmou que 6.000 passageiros estão a bordo e as demais pessoas são integrantes da tripulação.

A empresa de cruzeiros explicou que "ativou o protocolo para um caso suspeito relacionado a um hóspede de Macau atualmente a bordo do Costa Smeralda", segundo o comunicado.

"A mulher, de 54 anos, foi colocada em um quarto isolado da enfermaria a bordo, juntamente com seu companheiro de viagem", informou.

O navio, de propriedade de uma das maiores empresas de cruzeiros do mundo, "veio de Palma de Mallorca e estava programado para realizar uma viagem de uma semana pelo Mediterrâneo", segundo a nota.

O casal voou para Milão de Hong Kong em 25 de janeiro, antes de embarcar no cruzeiro, informou a mídia italiana.

"É claro que estamos um pouco preocupados. Ninguém entra no barco, exceto os médicos. Essas férias correm o risco de acabar sendo um pesadelo", disse um dos passageiros.

A China informou nesta quinta-feira o pior número de mortos em um dia, 38, devido ao novo coronavírus, enquanto a preocupação global cresce com o aumento do contágio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que instou o "mundo inteiro a agir", se reune nesta quinta-feira para determinar se a epidemia constitui uma emergência internacional de saúde.

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