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Coroa é grande estrela nos 60 anos da coroação de Elizabeth

Coroa de valor inestimável adorna as cabeças dos monarcas britânicos há 350 anos

Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth, deixa a Abadia de Westminster após celebração do 60º aniversário de sua coroação, em Londres (Andrew Winning/Reuters)

Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth, deixa a Abadia de Westminster após celebração do 60º aniversário de sua coroação, em Londres (Andrew Winning/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 12h21.

Londres - Uma banda e uma multidão animada saudaram a rainha Elizabeth no 60º aniversário de sua coroação, nesta terça-feira, celebrada com um serviço religioso na Abadia de Westminster com destaque para uma coroa de valor inestimável que adorna as cabeças dos monarcas britânicos há 350 anos.

Decorada com rubis, safiras e ametistas, a coroa de ouro St. Edward foi feita para a coroação de Charles 2º em 1661, e desde então tem sido usada na cerimônia de ascenção ao trono de cada monarca britânico.

Junto com uma garrafa em forma de águia de ouro contendo o óleo sagrado para a unção, ela teve um lugar de destaque ao lado do altar para o histórico serviço religioso.

Para Elizabeth, de 87 anos, foi o retorno à cena de sua coroação, quando, aos 27 anos, ela subiu ao trono após a morte do pai, o rei George 6º.

A multidão animada e as trombetas anunciaram a chegada de uma monarca que já viu 12 primeiros-ministros durante seu reinado -- de Winston Churchill a David Cameron.

A cerimônia contou com a presença de todos os altos membros da realeza britânica, incluindo o marido da rainha, o príncipe Philip, de 91 anos, que teve que se retirar de um compromisso no dia anterior por causa de uma doença não especificada.


O herdeiro do trono, o príncipe Charles, o príncipe William e sua mulher, Kate, que está grávida, e o primeiro-ministro David Cameron estavam entre os 2.000 convidados na abadia, local de coroações há cerca de 1.000 anos.

Enquanto o dia da coroação em 1953 foi sem graça e chuvoso, o sol brilhante se espalhava através dos vitrais do edifício gótico durante o serviço nesta terça-feira.

"Pompa e Circunstância"

Em 1953, milhões de britânicos se reuniram em volta dos novos aparelhos de televisão, em preto-e-branco, para assistir à coroação de Elizabeth, um evento que deu à Grã-Bretanha a chance de fazer uma festa durante os sombrios e austeros anos após a 2a Guerra Mundial.

"A nação viu. Foi a primeira vez que toda a nação assistia a algo que estava acontecendo", disse o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, em seu pronunciamento. "Isso foi o que viram: pompa e cerimônia em um dia chuvoso de junho, envolto no tempo e costumes. Muito britânico".

A coroação de Elizabeth foi 38a a ter lugar na abadia, uma tradição iniciada em 1066 por Guilherme o Conquistador, o primeiro rei normando da Inglaterra.

A cerimônia desta terça-feira marcou uma nova etapa para Elizabeth, que se aproxima do recorde da rainha Victoria como a monarca que permaneceu mais tempo no trono da Grã-Bretanha. Victoria morreu em 1901 depois de mais de 63 anos e sete meses no trono.

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