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Coreias trocam tiros na fronteira marítima; 1 soldado morre

Militares da Coreia do Sul informaram que um soldado foi morto e três ficaram gravemente feridos no ataque

Presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: é preeciso ser dada uma resposta firme ao ataque (Georges Gobet/AFP)

Presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: é preeciso ser dada uma resposta firme ao ataque (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 06h34.

Seul - A artilharia da Coreia do Norte disparou nesta terça-feira dezenas de projéteis contra uma ilha sul-coreana, em um dos mais pesados bombardeios contra o sul desde a Guerra da Coreia (1950-1953).

A TV sul-coreana YTN afirmou que pelo menos 200 tiros foram disparados contra Yeonpyeong, que fica na costa ocidental da península dividida entre as duas Coreias. A maioria dos projéteis caiu em uma base militar sul-coreana.

Os militares da Coreia do Sul disseram que um soldado foi morto e três ficaram gravemente feridos no ataque. Forças sul-coreanas revidaram e enviaram um jato de combate para a área.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, disse que é preciso ser dada uma resposta firme ao ataque contra a ilha de Yeonpyeong, situada a apenas 120 quilômetros da capital, Seul. Desde que foi eleito presidente, há cerca de três anos, Lee vem adotando uma linha política dura em relação ao Norte.

As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, já que o conflito dos anos 50 terminou sem a assinatura de um acordo de paz, mas apenas com um armistício.

No começo do ano, a tensão na península coreana subiu drasticamente, depois que o governo sul-coreano acusou o Norte de ter torpedeado uma de suas embarcações navais, causando a morte de 46 marinheiros.

"As casas e montanhas estão sob fogo e as pessoas estão sendo removidas. Não dá para enxergar direito por causa das nuvens de fumaça", disse uma testemunha, na ilha, à TV YTN. "As pessoas estão apavoradas. Enquanto falamos, os disparos continuam."

A YTN afirmou que pelo menos 200 tiros foram disparados contra Yeonpyeong, situada na costa ocidental da península. A maioria dos projéteis caiu numa base militar.

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