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Coreias diminuem o nível de alerta na fronteira do Mar Amarelo

A fronteira marítima ocidental entre as duas Coreias vive uma "tensa tranquilidade" desde 23 de novembro

A Ilha sul-coreana de Yeonpyeong foi atingida por quase uma centena de obuses (Getty Images)

A Ilha sul-coreana de Yeonpyeong foi atingida por quase uma centena de obuses (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 05h18.

Seul - O Exército norte-coreano reduziu seu nível de alerta na tensa fronteira do Mar Amarelo, assim como fizeram Coreia do Sul e Estados Unidos, que o diminuíram em um degrau, até "Watchcon 3", segundo fontes do Governo de Seul consultadas pela agência "Yonhap".

Uma fonte anônima do Governo sul-coreano indicou nesta sexta-feira que "o Exército norte-coreano levantou recentemente a ordem de alerta especial que deu em 21 de novembro para zonas do Mar Amarelo".

A fronteira marítima ocidental entre as duas Coreias vive uma "tensa tranquilidade" desde 23 de novembro, quando os exércitos das duas nações trocaram disparos de artilharia.

Como resultado do conflito, a ilha sul-coreana de Yeonpyeong - perto da Coreia do Norte - foi atingida por quase uma centena de obuses norte-coreanos, um caso sem precedentes desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53) e que deixou mortos dois civis e dois militares sul-coreanos.

Seul detectou que a atividade das unidades de artilharia da Coreia do Norte voltou aos níveis vistos antes da ordem de 21 de novembro.

Além disso, a mesma fonte revelou que as forças aliadas da Coreia do Sul e dos EUA desdobradas na zona rebaixaram desde a terça-feira seu nível de alerta e vigilância ao terceiro nível mais alto, o "Watchcon 3".

Neste ano, a Coreia do Norte demonstrou em duas ocasiões - em sua mensagem de Ano Novo e em comunicado transmitido na quarta-feira pela agência estatal "KCNA" - sua intenção em dialogar com Seul para reduzir a tensão e melhorar a relação entre as duas Coreias.

No entanto, Coreia do Sul e EUA querem que Pyongyang dê sinais da disposição em abandonar seu programa nuclear e se desculpe por suas provocações militares.

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