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Coreia do Sul e Bolívia assinam acordo sobre lítio boliviano

Estatais de exploração do metal dos dois países vai desenvolver e industrializar recursos na maior esplanada salina do mundo, ao sul da Bolívia

Lee Myung-Bak, presidente da Coreia do Sul, e Evo Morales, presidente boliviano (Jung Yeon-Je/AFP)

Lee Myung-Bak, presidente da Coreia do Sul, e Evo Morales, presidente boliviano (Jung Yeon-Je/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2010 às 11h06.

Seul - O presidente boliviano Evo Morales e seu colega sul-coreano Lee Myung-Bak assinaram nesta quinta-feira, em Seul, um acordo de exploração de lítio na Bolívia, que dispõe de quase a metade das reservas mundias desse cotado metal utilizado para recarregar baterias.

O acordo entre a companhia estatal Korea Resources Corporation e sua colega boliviana estabelece que as empresas sul-coreanas poderão participar em um projeto para desenvolver e industrializar recursos na maior esplanada salina do mundo, situada no sul da Bolívia, assinalou um comunicado difundido pelo governo da Coreia do Sul.

A Bolívia conta com uma fabulosa reserva de lítio, estimada em 100 milhões de toneladas, na região andina de Uyuni, no maior deserto salino do mundo, de 10.000 km2.

Este metal leve é considerado atualmente um elemento estratégico para as novas tecnologias digitais, de celulares a notebooks até suportes informáticos militares e médicos.

A Bolívia conta com recursos naturais como petróleo, gás natural e lítio, mas carece de capacidade de industrializá-los, segundo o próprio Morales, que pediu a seu colega Lee que o governo sul-coreano amplie seus projetos de cooperação para desenvolvimento da Bolívia.

Lee assinalou que seu governo examinará a inclusão da Bolívia em seu Programa de Conhecimento Compartilhado em 2011, destinado a prestar assistência a certos países associados em diversos setores.

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