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Coreia do Sul vê sinais de novo teste pela Coreia do Norte

Serviços de inteligência fizeram alerta poucos dias antes da visita do presidente americano Donald Trump

Kim Jong-un: Líder da Coreia do Norte trava batalha com Donald Trump (KCNA/Reuters)

Kim Jong-un: Líder da Coreia do Norte trava batalha com Donald Trump (KCNA/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de novembro de 2017 às 10h36.

A Coreia do Norte pode estar preparando um novo teste de mísseis, indicaram nesta quinta-feira os serviços de inteligência sul-coreanos, poucos dias antes da visita do presidente americano Donald Trump à península.

"Há uma possibilidade de que a Coreia do Norte lance um míssil, pois foram detectados movimentos de veículos em uma fábrica de desenvolvimento de mísseis em Pyongyang", informou o serviço sul-coreano de inteligência em uma reunião parlamentar a portas fechadas, segundo a agência notícias Yonhap.

Em julho, a Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), que supostamente tinham capacidade para atingir parte do território americano.

O regime de Kim Jong-un também lançou dois mísseis que sobrevoaram o Japão e executou o sexto teste nuclear, aumentando as tensões ao redor da península coreana.

Trump e Kim travam há alguns meses uma batalha de declarações, com direito a ameaças e insultos pessoais, que preocupa a comunidade internacional.

O presidente americano desembarcará na terça-feira em Seul para o início de uma viagem pela Ásia, durante a qual também visitará Japão, China, Vietnã e Filipinas.

Ao falar sobre o programa de armas da Coreia do Norte, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse nesta quinta-feira que o regime de Kim representa uma "ameaça global", com parte do território americano e da Europa ao alcance de seus mísseis.

"Acredito que todos entendemos que uma guerra seria catastrófica e muito perigosa não apenas para as pessoas que moram na região, mas também para a paz global e a segurança", afirmou Stoltenberg em Seul.

Os 29 países da Otan estão "sempre prontos para responder e contra-atacar qualquer ataque de qualquer direção", completou Stoltenberg.

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