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Coreia do Sul: Trump lançou advertência à Coreia do Norte

Líder norte-coreano, Kim Jong-um, despertou a atenção mundial após anunciar que seu país está próximo de testar um míssil balístico intercontinental

Donald Trump: Washington prometeu várias vezes que não permitirá que a Coreia do Norte se torne um Estado nuclear (Mike Segar/Reuters)

Donald Trump: Washington prometeu várias vezes que não permitirá que a Coreia do Norte se torne um Estado nuclear (Mike Segar/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 10h59.

A Coreia do Sul considerou nesta terça-feira que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma "clara advertência" à Coreia do Norte em relação ao programa nuclear do país comunista.

"A Coreia do Norte acaba de afirmar que se encontra nas fases finais de desenvolvimento de uma arma nuclear capaz de alcançar zonas dos Estados Unidos. Isto não ocorrerá!", escreveu Trump na segunda-feira em um de seus já tradicionais tuítes noturnos.

A mensagem chega um dia após o líder norte-coreano, Kim Jong-um, afirmar que Pyongyang está nas "últimas fases antes de testar um míssil balístico intercontinental".

Kim afirmou em uma mensagem de Ano Novo no domingo que a Coreia do Norte agora é uma "potência militar do Leste que não pode ser atingida, nem mesmo pelo inimigo mais potente".

Washington prometeu várias vezes que não permitirá que a Coreia do Norte se torne um Estado nuclear, mas nunca Donald Trump tinha demonstrado de forma tão clara sua postura a respeito.

"A mensagem do presidente eleito Trump é importante, já que se trata de sua primeira menção ao programa nuclear norte-coreano e pode ser considerada uma clara advertência", disse à imprensa Cho June-Hyuck, porta-vozdo ministério sul-coreano das Relações Exteriores.

O país asiático realizou dois testes nucleares e muitos lançamentos de mísseis em 2016, em seu desejo de desenvolver um sistema de armas atômicas capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos com uma ogiva nuclear.

Os analistas estão divididos em relação à capacidade real da Coreia do Norte de se dotar de uma arma atômica, mas todos concordam que Pyongyang realizou enormes avanços neste sentido desde que Kim Jong-un sucedeu seu pai, Kim Jong-il, falecido em dezembro de 2011.

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