Mundo

Coreia do Sul testa estrada elétrica para ônibus públicos

Cidade sul-coreana está testando estrada com cabos subterrâneos que permite carregar baterias de ônibus públicos durante seu trajeto

O "Online Electric Vehicle" (OLEV) na Coreia do Sul: cada veículo custa cerca de 472 mil euros (Yonhap/AFP)

O "Online Electric Vehicle" (OLEV) na Coreia do Sul: cada veículo custa cerca de 472 mil euros (Yonhap/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h01.

Seul  - A cidade sul-coreana de Gumi está testando uma "estrada elétrica" com cabos subterrâneos que permite carregar as baterias de ônibus públicos durante seu trajeto, informou nesta quinta-feira o Instituto Superior Coreano para Ciência e Tecnologia (KAIST).

O sistema será testado durante os próximos quatro meses em um trecho de 24 km em Gumi, cidade do sul do país.

Os veículos OLEV (OnLine Electric Vehicle) absorvem a eletricidade por indução, "de maneira eletromagnética", a partir de cabos enterrados sob alguns centímetros na "estrada elétrica".

A eletricidade transmitida é utilizada para mover o veículo e para carregar suas baterias, que têm a quinta parte do volume das baterias dos ônibus elétricos comuns.

O inconveniente, no momento, é o preço do sistema: cada OLEV custa cerca de 472 mil euros.

"A tecnologia está disponível e a questão agora é reduzir seu preço", disse à AFP Park Jong-Han, que dirige a empresa fabricante dos protótipos OLEV. "Assim que os custos baixarem, penso que as cidades ficarão interessadas neste tipo de transporte".

O sistema, desenvolvido a partir do ano 2000 pelo KAIST, já havia sido testado em um pequeno percurso no campus do Instituto.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do SulEletricidadeEstradasÔnibusSetor de transporteTecnologias limpasTransporte públicoTransportes

Mais de Mundo

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional

Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos