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Coreia do Sul realizará manobras para repelir infiltrações norte-coreanas

Fronteira entre os dois países continua muito instável desde a troca de tiros de artilharia entre as duas Coreias em 23 de novembro de 2010

Exército sul-coreano, em uma de suas manobras militares após ataque da Coreia do Norte (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Exército sul-coreano, em uma de suas manobras militares após ataque da Coreia do Norte (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 06h03.

Seul - O Exército sul-coreano realizará manobras na sexta-feira e no sábado para repelir uma eventual infiltração norte-coreana em suas cinco ilhas no Mar Amarelo, na fronteira com a Coreia do Norte, informaram fontes militares nesta terça-feira.

Os exercícios contarão com a participação de um número indeterminado de efetivos do Exército e da Marinha sul-coreana, segundo fontes da junta de chefes do Estado-Maior citadas pela agência local "Yonhap".

"As manobras desta semana têm como objetivo colocar em prática nossa defesa e habilidade para repelir uma infiltração surpresa em alguma das ilhas da fronteira do Mar Amarelo", indicou uma das fontes militares.

A zona continua muito instável desde a troca de tiros de artilharia entre as duas Coreias em 23 de novembro, quando o Exército norte-coreano bombardeou a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, a pouco mais de uma dezena de quilômetros do litoral norte-coreano.

O incidente, que custou a vida de dois civis e dois militares sul-coreanos, foi o primeiro ataque de artilharia contra a população civil desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53) e motivou a realização de várias manobras militares no litoral ocidental coreano, uma delas com a participação dos Estados Unidos.

Segundo a "Yonhap" informou no fim de dezembro usando militares sul-coreanos como fontes, a Coreia do Norte pode ter realizado manobras para simular uma infiltração nas cercanias da fronteira com a Coreia do Sul.

O Ministério da Defesa sul-coreano acredita que a Coreia do Norte aumentou o número de efetivos das forças especiais nos últimos dois anos para 200 mil, 50 mil deles desdobrados perto da fronteira.

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