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Coreia do Sul realiza manobras navais perto da fronteira

Exercícios com fogo real foram feitos em duas ilhas do Mar Amarelo próximas ao litoral da Coreia do Norte

Soldado Sul-Coreano monta guarda no sul da zona desmilitarizada que separa a Coréia do Sul com a Coréia do Norte (Lee Hae-Yong/Yonhap/Reuters)

Soldado Sul-Coreano monta guarda no sul da zona desmilitarizada que separa a Coréia do Sul com a Coréia do Norte (Lee Hae-Yong/Yonhap/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 10h28.

Seul - A Coreia do Sul realizou nesta quarta-feira exercícios militares com fogo real em duas ilhas do Mar Amarelo próximas ao litoral da Coreia do Norte para pôr à toda prova a preparação de combate de sua Marinha, informou o Estado-Maior Conjunto do exército sul-coreano.

'As manobras terminaram sem nenhum problema, e o exército da Coreia do Norte não mostrou até agora nenhum movimento incomum', declarou o porta-voz do Estado-Maior Conjunto, Eom Hyo-sik, à agência local 'Yonhap'.

A Marinha sul-coreana realizou durante duas horas nas ilhas de Baengnyeong e as Yeonpyeong os exercícios, que incluíram testes com obuses de artilharia e um sistema de lançamento múltiplo de foguetes, segundo o Estado-Maior Conjunto.

Em cumprimento a uma notificação da Marinha, centenas de moradores das ilhas foram se retiraram voluntariamente a regiões seguras antes do começo das manobras, acrescentou o porta-voz do órgão diretor das Forças Armadas sul-coreano.

Trata-se do quinto exercício militar que Seul realiza neste ano nas cercanias da fronteira marítima com a Coreia do Norte no Mar Amarelo, cujas águas foram palco de vários conflitos nos últimos anos.

Yeonpyeong foi alvo de um bombardeio norte-coreano que causou a morte de quatro pessoas, duas delas civis, em novembro de 2010, oito meses depois do afundamento, em águas próximas a Baengnyeong, do navio sul-coreano Cheonan que Seul atribui ao Norte e que matou 46 soldados.

As Coreias do Norte e do Sul permanecem tecnicamente em guerra pelo fato de que o conflito bélico que tiveram entre 1950 e 1953 terminou com um armistício que até hoje não foi substituído por um tratado de paz definitivo. EFE

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