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Coreia do Sul, Japão e EUA realizam treino contra Kim

ÀS SETE - Os exercícios aconteceram próximos à península norte-coreana, e fazem parte do 48º encontro sobre segurança realizado pelo grupo

Coreia do Norte: Este é o quinto exercício deste tipo realizado desde junho de 2016, quando os três países começaram a praticar a defesa conjunta (KCNA/Divulgação)

Coreia do Norte: Este é o quinto exercício deste tipo realizado desde junho de 2016, quando os três países começaram a praticar a defesa conjunta (KCNA/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 06h26.

Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 07h13.

A tríade de combate à Coreia do Norte – composta por Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão – finaliza hoje um treinamento militar de dois dias, para alinhar estratégias e ações de segurança.

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Os exercícios foram realizados próximos à península norte-coreana, e fazem parte dos resultados do 48º encontro consultivo sobre segurança realizado pelo grupo em outubro do ano passado – o 49º será realizado no próximo sábado.

Com as frequentes ameaças dos nortes-coreanos e seu crescente poder nuclear, a preocupação com segurança tem crescido dentre os países ameaçados.

O ministério de Defesa da Coreia do Sul, em 18 de setembro, encaminhou em relatório para a Assembleia Nacional do país a necessidade de realizar o treinamento até o início do mês – ainda assim, os testes foram realizados depois do prazo desejado.

Participaram dos testes um navio de destruição sul-coreano e outro japonês, e mais dois navios americanos com destruição guiada por mísseis. O treinamento consiste em praticar uma ofensiva com base num alerta de míssil, em que os três países precisam trocar informações enquanto detectam e rastreiam alvos simulados por computador, semelhantes aos projéteis norte-coreanos.

Este é o quinto exercício deste tipo realizado desde junho de 2016, quando os três países começaram a praticar a defesa conjunta, chamada de Pacific Dragon.

Os ministros de defesa dos três países se reuniram, na segunda-feira, na base aérea de Clark, nas Filipinas, e decidiram ampliar a união de forças contra a Coreia do Norte, incluindo a execução de treinos com aeronaves.

O clima de tensão tem feito o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reeleito no fim de semana, aproveitar a onda de medo para mudar a Constituição do país, que proíbe a criação de um exército para além da autodefesa.

Os norte-coreanos, por sua vez, afirmam que o Japão se prepara para invadir o país. Invadir, não, mas os vizinhos de Kim Jong-un querem estar preparados para todo o resto.

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