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Coreia do Sul isola milhares de protestantes após avanço da covid-19

Autoridades determinaram quarentena a membros da igreja Sarang Jeil após a identificação de 315 casos de coronavírus

Coreia do Sul: advogado da Igreja Sarang Jeil dá uma entrevista coletiva sobre a onda de contaminação (Jung Yeon-je/AFP)

Coreia do Sul: advogado da Igreja Sarang Jeil dá uma entrevista coletiva sobre a onda de contaminação (Jung Yeon-je/AFP)

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AFP

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 07h46.

Última atualização em 17 de agosto de 2020 às 16h09.

O governo sul-coreano determinou nesta segunda-feira uma quarentena para milhares de membros de uma igreja protestante de Seul, após a detecção de vários focos de contágio do novo coronavírus em comunidades religiosas no país.

Durante o fim de semana, as autoridades anunciaram restrições e proibiram reuniões religiosas em Seul e na província vizinha de Gyeonggi, onde mora quase metade da população do país, ante o temor de uma segunda onda de infecções em um dos países que conseguiu frear a propagação do vírus de maneira mais eficiente.

O principal foco de contágios, segundo as autoridades, está na igreja Sarang Jeil de Seul, onde foram detectados 315 casos. As autoridades determinaram uma quarentena para 3.400 membros da comunidade.

Um em cada seis fiéis da igreja, liderada por um polêmico pastor que é uma das principais figuras dos protestos contra o presidente Moon Jae-in, foi diagnosticado com resultado positivo para COVID-19, afirmou o vice-ministro da Saúde, Kim Gang-lip.

A Coreia do Sul é considerada um dos países com a melhor gestão da pandemia, sem a necessidade de aplicar um confinamento generalizado, com um sistema que consiste em fazer testes em larga escala, isolar os infectados e as pessoas com as quais estiveram em contato e assim romper as cadeias de transmissão.

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