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Coreia do Sul exige que Norte abandone ambições nucleares

A nova presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, cobrou da Coreia do Norte que abandone as ambições nucleares e pare de desperdiçar seus escassos recursos em armas


	Primeira presidente mulher da Coreia do Sul também pediu aos sul-coreanos para ajudarem a revitalizar a economia da nação dependente de exportações
 (Kim Jae-Hwan/AFP)

Primeira presidente mulher da Coreia do Sul também pediu aos sul-coreanos para ajudarem a revitalizar a economia da nação dependente de exportações (Kim Jae-Hwan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 09h54.

Seul - A nova presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, cobrou da Coreia do Norte nesta segunda-feira que abandone as ambições nucleares e pare de desperdiçar seus escassos recursos em armas, menos de duas semanas após o país ter realizado um terceiro teste nuclear.

Em seu discurso de posse, a primeira presidente mulher da Coreia do Sul também pediu aos sul-coreanos para ajudarem a revitalizar a economia da nação dependente de exportações, cujo comércio está ameaçado pela política do iene fraco do vizinho Japão.

Park, filha de 61 anos do ex-governante militar da Coreia do Sul Park Chung-hee, reuniu-se com o pai do atual governante da Coreia do Norte em 2002 e ofereceu ajuda e negócios à nação vizinha pobre e isolada, desde que abandonasse seu programa nuclear.

"Peço à Coreia do Norte que abandone suas ambições nucleares sem demora e embarque no caminho da paz e do desenvolvimento comum", disse Park depois de tomar posse na segunda-feira.

A postura rígida da nova presidente foi apoiada por partidários e pela multidão em sua cerimônia de posse.

"Eu tenho confiança nela como a primeira presidente mulher... Ela tem que ser mais agressiva com a Coreia do Norte", disse Jeong Byung-ok, de 44 anos, que estava na cerimônia com sua filha de quatro anos de idade.

A sensação do rap Psy fez uma das apresentações de abertura em um dia de primavera diante do Parlamento e cantou seu sucesso "Gangnam Style", mas sem alguns dos movimentos mais provocadores.

O Norte, que enfrenta ainda mais sanções da ONU por seu mais recente teste nuclear, o maior e mais potente até agora, não deve atender ao pedido de Park e há pouca coisa que o governo sul-coreano possa fazer para influenciar o seu vizinho belicoso.

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