Mundo

Coreia do Sul enviará delegação ao Norte na segunda-feira

Enviados especiais terão conversas intensas sobre questões como o estabelecimento de um diálogo entre o Norte e os Estados Unidos

Bandeiras das Coreias do Sul e do Norte (Issei Kato/Reuters)

Bandeiras das Coreias do Sul e do Norte (Issei Kato/Reuters)

A

AFP

Publicado em 4 de março de 2018 às 11h27.

Última atualização em 5 de março de 2018 às 11h37.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, enviará na segunda-feira (5) à Coreia do Norte uma delegação de enviados especiais, incluindo o chefe de espionagem, para discutir formas de iniciar um diálogo entre Pyongyang e Washington, anunciou a presidência neste domingo (4).

A delegação consistirá em 10 membros, incluindo Suh Hoon, líder do serviço de inteligência sul-coreano (NIS), e será liderada pelo assessor de Moon para segurança nacional, Chung Eui-yong, declarou à imprensa o porta-voz do presidente, Yoon Young-chan.

"Os enviados especiais terão conversas intensas sobre questões como o estabelecimento de um diálogo entre o Norte e os Estados Unidos".

Este anúncio é o último episódio até à data da aproximação entre os dois países, iniciada por ocasião dos Jogos Olímpicos de Inverno realizados na cidade sul-coreana de Pyeongchang em fevereiro. Durante o evento esportivo, ambos os países desfilaram sob a bandeira da unificação.

O destaque da ofensiva diplomática norte-coreana foi a presença na cerimônia de abertura dos Jogos de Kim Yo Jong, a irmã mais nova do líder Kim Jong Un, a primeira pessoa da dinastia governante de Pyongyang a visitar a Coreia do Sul desde o fim da guerra na península em 1953.

Moon tenta aproveitar os Jogos para abrir o diálogo entre o Norte e Washington com a esperança de reduzir as tensões provocadas pelos programas nucleares e balísticos do regime norte-coreano.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteCoreia do SulDiplomacia

Mais de Mundo

Indultos de Trump para manifestantes que invadiram Capitólio dividem os republicanos

Trump cancela viagem de refugiados já aprovados para reassentamento nos EUA

Argentina poderia deixar Mercosul para concretizar acordo com EUA, diz Milei

Trump dá 100 dias para acabar com guerra na Ucrânia; Zelensky pede 200 mil soldados de paz