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Coreia do Sul é tomada por protestos pela renúncia da presidente

Estas manifestações, as maiores no país desde os anos 1980, reuniram na semana passada um milhão de pessoas em todo o território

Park Geun-hye: presidente está envolvida em um polêmico escândalo de corrupção (Jung Yeon-Je/Reuters)

Park Geun-hye: presidente está envolvida em um polêmico escândalo de corrupção (Jung Yeon-Je/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de novembro de 2016 às 15h49.

Milhares de pessoas protestaram neste sábado em Seul, pela quarta semana consecutiva, para pedir a renúncia da presidente sul-coreana, Park Geun-hye, envolvida em um escândalo de corrupção.

Estas manifestações, as maiores no país desde os anos 1980, reuniram na semana passada um milhão de pessoas em todo o território, segundo os organizadores. A polícia informou um número de participantes 10 vezes menor.

Neste sábado, segundo os organizadores, cerca de 450.000 pessoas se reuniram em Seul. Para a polícia, porém, eram 155.000.

Estes protestos, que continuam ao anoitecer, ocorreram até agora de forma pacífica.

O escândalo, que foi revelado no mês passado, implica uma amiga de longa data da presidente, Choi Soon-sil, polêmica confidente que foi detida por fraude e abuso de poder.

Choi, de 60 anos, é acusada de ter utilizado suas relações com Park Geun-hye para obrigar grandes conglomerados industriais, como a Samsung, a fazerem doações para fundações criadas por ela, e usar o dinheiro para fins pessoais.

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