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Coreia do Sul e EUA vão interromper manobras militares no dia da cúpula

O exército sul-coreano apoiará totalmente a cúpula para que seja realizada em um ambiente de estabilidade na fronteira

Manobras: os aliados também concluíram as manobras Foal Eagle que começaram no último dia 1º e que foram intencionalmente cortadas pela metade (Divulgação/Reuters)

Manobras: os aliados também concluíram as manobras Foal Eagle que começaram no último dia 1º e que foram intencionalmente cortadas pela metade (Divulgação/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de abril de 2018 às 08h36.

Goyang - Coreia do Sul e Estados Unidos decidiram parar suas manobras militares na sexta-feira, dia da cúpula entre Seul e Pyongyang, a fim de favorecer a aproximação entre os dois, segundo confirmou nesta quinta à Agência Efe, um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano.

"O exército apoiará totalmente a cúpula intercoreana para que seja realizada em um ambiente de estabilidade na fronteira", explicou o porta-voz.

Sobre isso, ele explicou que foi decidido que a primeira parte do exercício Key Resolve, que começou na última segunda-feira, será concluída hoje e que a segunda parte, que durará aproximadamente mais uma semana, será retomada após a cúpula.

Da mesma forma, os aliados também concluíram as manobras Foal Eagle que começaram no último dia 1º e que foram intencionalmente cortadas pela metade, para durar cerca de um mês e favorecer o atual degelo com a Coreia do Norte, que tradicionalmente sempre condenou estes jogos de guerra.

Pyongyang considera que se trata de ensaios para invadir seu território e habitualmente respondeu às manobras com testes de mísseis.

No entanto, este ano o regime expressou, em reunião com autoridades sul-coreanas no mês de março, sua compreensão em torno da necessidade que Washington e Seul os realizem.

Os gestos por parte dos dois lados representam uma importante aproximação e a virada diplomática que acontece na península coreana, desde janeiro, onde o líder norte-coreano, Kim Jong-un, expressou seu desejo de melhorar os laços com o Sul, país com o qual o Norte segue tecnicamente em guerra.

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