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Coreia do Sul e EUA dão início a manobras militares conjuntas

Os países garantem que as manobras são puramente defensivas. Para a Coreia do Norte, atuações são um teste para uma invasão de seu território

Coreia do Sul e EUA: em 2016, 300.000 soldados sul-coreanos e 17.000 americanos participaram das manobras (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Sul e EUA: em 2016, 300.000 soldados sul-coreanos e 17.000 americanos participaram das manobras (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de março de 2017 às 08h58.

Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta quarta-feira as manobras militares conjuntas, enquanto o dirigente norte-coreano Kim Jong-un pediu às forças de seu país que se preparem para um possível "ataque sem misericórdia" contra o inimigo.

As manobras sempre aumentam a tensão na península dividida. Este ano acontecem após um teste de mísseis balísticos na Coreia do Norte e do assassinato por envenenamento, com um agente neurotóxico, do meio-irmão de Kim Jong-un na Malásia.

O número de participantes nas operações conjuntas - "Key Resolve" e "Foal Eagle" - é similar ao do ano passado, informou um porta-voz do exército americano.

Em 2016, 300.000 soldados sul-coreanos e 17.000 americanos participaram das manobras, assim como embarcações americanas estratégicas e elementos da Força Aérea dos Estados Unidos.

Pyongyang considera as manobras um teste geral para uma invasão de seu território, enquanto Seul e Washington garantem que são puramente defensivas.

O dirigente norte-coreano elogiou, durante uma visita a um quartel-general, a "vigilância" de suas tropas "contra as forças inimigas americanas e sul-coreanas que se esforçam freneticamente para uma invasão", informou a agência oficial KCNA.

Além disso, Kim Jong-un pediu aos soldados que elaborem "contramedidas exaustivas em vista a um ataque sem misericórdia contra um ataque aéreo repentino do inimigo", completou a KCNA.

O presidente interino da Coreia do Sul, Hwang Kyo-Ahn, advertiu que o país responderia com firmeza a qualquer provocação do Norte e que buscaria um reforço das sanções da ONU contra Pyongyang.

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