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Coreia do Sul e Estados Unidos fazem exercício naval

Os exercícios visam reforçar a preparação dos aliados em face de um hipotético ataque com submarinos pelo regime de Kim Jong-un


	Submarino USS North Carolina: as manobras contam com o submarino de propulsão nuclear norte-americano de 7.800 toneladas
 (U.S. Navy / Wikicommons)

Submarino USS North Carolina: as manobras contam com o submarino de propulsão nuclear norte-americano de 7.800 toneladas (U.S. Navy / Wikicommons)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 07h59.

Os exércitos da Coreia do Sul e Estados Unidos encerram hoje manobras navais contra ataques submarinos como resposta ao recente lançamento espacial da Coreia do Norte, considerado um ensaio de mísseis.

Os exercícios – que ocorrem em águas sul-coreanas desde sábado – visam reforçar a preparação dos aliados em face de um hipotético ataque com submarinos pelo regime de Kim Jong-un, segundo informou a Força Naval sul-coreana em comunicado.

As forças de Seul e Washington simularam uma perseguição submarina e treinaram o combate real, em manobras que “aumentaram a capacidade para detectar, distinguir, rastrear e atacar submarinos do inimigo”, diz a mesma nota.

As manobras contam com o submarino de propulsão nuclear norte-americano de 7.800 toneladas – o USS North Carolina – e o submarino Kim Jwa-jin, de 1.800 toneladas, da Coreia do Sul.

Após concluírem hoje estas manobras, as forças navais de ambos os países vão realizar, na quarta-feira, um outro exercício conjunto focado na detecção de submarinos, em que vão participar aviões de vigilância.

Os exercícios navais dos aliados são uma resposta ao recente lançamento de um satélite a bordo de um foguete espacial por parte da Coreia do Norte, condenado pela comunidade internacional que o considera um ensaio encoberto de mísseis que viola resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Estados Unidos e Coreia do Sul pediram ao Conselho de Segurança da ONU a imposição de duras sanções à Coreia do Norte.

Washington tenciona enviar, em março, para a Coreia do Sul o porta-aviões de propulsão nuclear USS John C. Stennis, segundo fontes de Seul.

Os Estados Unidos mantêm 28.500 militares na Coreia do Sul e se comprometem a defender o seu aliado de um eventual ataque por parte do Norte como legado da Guerra da Coreia (1950-53).

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