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Coreia do Sul diz que acordo militar com o Norte acabará com "atos hostis"

"A paz só pode continuar quando tivermos poder e formos confiantes em nos proteger", disse o presidente sul-coreano

Presidente norte-coreano e presidente sul-coreano: críticos temem que os recentes acordos militares entre as Coreias enfraqueçam a prontidão de Seul (Korea Summit Press Pool/Reuters)

Presidente norte-coreano e presidente sul-coreano: críticos temem que os recentes acordos militares entre as Coreias enfraqueçam a prontidão de Seul (Korea Summit Press Pool/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de outubro de 2018 às 09h07.

Última atualização em 1 de outubro de 2018 às 09h08.

Seul - O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse que os recentes acordos militares "terminarão com todos os atos hostis em terra, céu e mar entre Seul e Pyongyang". Ele defendeu os acordos nesta segunda-feira e disse que também pediu por uma defesa nacional mais forte, ao apontar que "a paz só pode continuar quando tivermos poder e formos confiantes em nos proteger".

Críticos temem que os recentes acordos militares entre as Coreias enfraqueçam a prontidão de Seul porque o programa nuclear da Coreia do Norte permanece, em grande parte, intacto. Seul disse que começou a retirar minas de dois locais dentro da fronteira fortificada com a Coreia do Norte sob vigência de um pacote de redução de tensão entre os rivais.

O Ministério de Defesa sul-coreano disse que a Coreia do Norte deve começar a fazer o mesmo nesta segunda-feira. Autoridades do ministério comentaram que as tropas sul-coreanas entraram na Zona Desmilitarizada durante a manhã para remover minas ao redor da vila fronteiriça de Panmunjom e outra área da linha de frente onde planejam suas primeiras buscas conjuntas com soldados norte-coreanos desde o início da Guerra da Coreia.

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