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Coreia do Sul deixa atividade militar para facilitar diálogo com o Norte

O governo sul-coreano suspendeu os exercícios militares com os EUA neste ano para facilitar as negociações sobre a desnuclearização da Coreia do Norte

A Coreia do Sul desenvolverá um novo modelo de exercício militar, disseram os ministros (Korea Summit Press/Reuters)

A Coreia do Sul desenvolverá um novo modelo de exercício militar, disseram os ministros (Korea Summit Press/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de julho de 2018 às 10h16.

Seul - A Coreia do Sul anunciou nesta terça-feira que decidiu abandonar neste ano uma mobilização militar anual que é parte de um exercício conjunto com os Estados Unidos que foi suspenso, mas que fará seus próprios exercícios para se manter de prontidão.

Os ministros da Segurança e da Defesa fizeram o anúncio em um informe à imprensa nesta terça-feira. As manobras, chamadas de Exercícios Ulchi, geralmente ocorrem em agosto, juntamente com o exercício militar Guardião da Liberdade, uma parceria com os EUA.

Seul e Washington disseram que suspenderiam a manobra conjunta em junho, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer acabar com os jogos de guerra na sequência de sua cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Singapura no dia 12 daquele mês.

O gabinete presidencial de Seul disse que a suspensão do exercício conjunto pode facilitar as negociações nucleares em andamento entre a Coreia do Norte e os EUA.

A Coreia do Sul desenvolverá um novo modelo de exercício militar incorporando o Ulchi e os exercícios de posto de comando Taeguk já existentes visando enfrentar militâncias e desastres naturais de larga escala, disseram os ministros.

Esse exercício incorporado seria realizando em outubro, quando o exercício de campo Hoguk acontece, informaram.

"Nossos militares realizarão exercícios individuais planejados neste ano e decidirão a respeito dos exercícios conjuntos por meio de consultas com os Estados Unidos", disse o ministro da Defesa, Song Young-moo.

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