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Coreia do Sul confirma saída da crise e fecha 2010 com crescimento de 6,1%

O consumo interno e o aumento das exportações durante 2010 permitiram um forte crescimento do PIB, o que não acontecia desde 2002

A Hyundai foi uma das grandes multinacionais sul-coreanas que souberam superar a crise (Marco de Bari/Quatro Rodas)

A Hyundai foi uma das grandes multinacionais sul-coreanas que souberam superar a crise (Marco de Bari/Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 05h08.

Seul - A economia sul-coreana confirmou sua saída da crise em 2010 com um crescimento de 6,1%, muito acima do avanço de 0,2% registrado no ano anterior.

O consumo interno e o aumento das exportações durante 2010 permitiram um forte crescimento do Produto Interno Bruto que não acontecia desde 2002, quando a quarta economia da Ásia cresceu 7,2%, informou nesta quarta-feira o Banco da Coreia (BOK, o banco central do país).

A alta, no entanto, desacelerou no último trimestre, com um avanço de apenas 0,5% com relação ao período entre julho e setembro, e um aumento de 4,8% na taxa anualizada.

Os sul-coreanos começaram 2010 com um maior apetite consumista, em parte graças aos incentivos governamentais para a compra de produtos como automóveis, que contribuíram para que a demanda interna aumentasse 4,1% no ano.

Além disso, as exportações, responsáveis por 50% do PIB sul-coreano, ganharam 14,1% encorajadas pelo won relativamente fraco frente a outras divisas.

As grandes multinacionais sul-coreanas, como a Samsung e a Hyundai, souberam superar a crise iniciada em 2008 e emergir com vendas e lucro maiores frente a rivais como as empresas japonesas, cuja competitividade vem sendo afetada pela valorização de sua moeda frente ao dólar e ao euro.

Após crescer entre 2005 e 2007 a uma média próxima a 5%, o PIB da Coreia do Sul sucumbiu à crise e registrou alta de 2,3% em 2009, para fechar 2009 perto da recessão.

O BOK espera que 2011 comece com o avanço de 1,3% com relação ao período outubro-dezembro. A instituição projeta que o ano fechará com expansão de 4,5%.

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