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Coreia do Sul confia em "sucesso" de encontro entre Trump e Kim

Segundo um porta-voz, a reunião pode garantir grandes avanços para a desnuclearização e a paz na península coreana

Kim: Singapura sediará a reunião dos dois líderes no próximo dia 12 de junho (Damir Sagolj/Reuters)

Kim: Singapura sediará a reunião dos dois líderes no próximo dia 12 de junho (Damir Sagolj/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de maio de 2018 às 06h32.

Última atualização em 11 de maio de 2018 às 06h34.

Seul - O governo da Coreia do Sul elogiou, nesta sexta-feira, a escolha de Singapura como sede para a cúpula entre Coreia do Norte e Estados Unidos, e expressou sua confiança em que a reunião seja um "sucesso" para conseguir a desnuclearização e a paz na península coreana.

Seul reagiu desta forma ao esperado anúncio realizado ontem pelo presidente americano, Donald Trump, onde ele revelou que o pequeno país asiático sediará a cúpula o próximo dia 12 de junho, após semanas de especulações sobre o local para o histórico encontro.

A Coreia do Sul mostrou sua "alegria" por este anúncio, e expressou a esperança de que o encontro permita "a desnuclearização e o estabelecimento da paz permanente" na península, segundo afirmou o porta-voz Kim Eui-kyeom.

Tanto Seul como o próprio Trump eram favoráveis de que a cúpula fosse realizada na Peace House, o edifício localizado na fronteira de Panmunjom e mesma sede da cúpula intercoreana no final do mês passado, e portanto considerado um dos lugares com mais condições de receber a reunião.

Na cúpula do último dia 27 de abril, os líderes das duas Coreias se comprometeram em conseguir a "desnuclearização total" da península e buscar um tratado de paz que encerre o confronto entre o Norte com o Sul e os EUA por causa da Guerra da Coreia, que encerrou em 1953 com um cessar-fogo, mas não com um tratado de paz.

A reunião em Singapura entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, será a primeira da história entre líderes dos dois países.

Por enquanto, os veículos de imprensa oficiais de Pyongyang guardaram silêncio sobre a data e o local da cúpula, algo habitual quando se trata de atividades do "líder supremo" norte-coreano.

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