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Coreia do Sul avalia ação militar para proteger cidadãos

O ministro da Defesa da Coreia do Sul mencionou a possibilidade de intervenção militar para garantir a segurança dos trabalhadores do complexo industrial de Kaesong

Tanques sul-coreanos transitam perto da fronteira com a Coreia do Norte (AFP / Kim Jae-Hwan)

Tanques sul-coreanos transitam perto da fronteira com a Coreia do Norte (AFP / Kim Jae-Hwan)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 07h31.

Seul - O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, mencionou nesta quarta-feira a possibilidade de uma "ação militar" para garantir a segurança dos cidadãos do país que trabalham no complexo industrial de Kaesong, na Coreia do Norte, onde foram impedidos de entrar pelo regime comunista.

"Temos preparado um plano de emergência, incluindo uma possível ação militar, no caso de uma situação séria", disse Kim a parlamentares.

"Devemos tentar prevenir que esta situação piore", completou, no entanto.

As autoridades da Coreia do Norte impediram nesta quarta-feira o acesso dos trabalhadores sul-coreanos ao complexo de Kaesong, uma iniciativa binacional instalada em território norte-coreano, a 10 quilômetros da fronteira.

"O Norte nos notificou esta manhã que apenas estavam autorizadas as viagens de retorno a partir de Kaesong e ficava proibida a entrada no complexo", declarou Kim Hyung-suk, porta-voz do ministério sul-coreano da Unificação, responsável pelas relações entre os dois países

A Coreia do Norte não especificou a duração da medida.

O ministério informou que os 484 sul-coreanos que deveriam entrar nesta quarta-feira no complexo não foram autorizados por Pyongyang.

Uma fonte do ministério afirmou que vários trabalhadores do país decidiram permanecer voluntariamente em Kaesong para garantir as operações das empresas instaladas no local.

Depois de considerar "lamentável" a decisão do Norte, Kim disse que a prioridade do governo é a segurança dos 861 sul-coreanos que estão em Kaesong.

"Esperamos que nossos cidadãos que estão no Norte retornem sãos e salvos", disse o porta-voz.

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