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Coreia do Norte testa novo míssil para atacar navios

O líder norte-coreano Kim Jong Un acompanhou presencialmente o teste de "ultraprecisão"


	Soldado norte-coreano observa sul-coreano: a Coreia do Norte passou a importar o armamento em meados da década passada
 (Jung Yeon-Je/AFP)

Soldado norte-coreano observa sul-coreano: a Coreia do Norte passou a importar o armamento em meados da década passada (Jung Yeon-Je/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2015 às 09h22.

Seul - A Coreia do Norte anunciou neste sábado que realizou testes com um novo míssil de cruzeiro para atacar navios, em movimento que foi visto por Seul como uma tentativa de elevar as tensões em relação aos exercícios militares realizados pela Coreia do Sul e os Estados Unidos.

O líder norte-coreano Kim Jong Un acompanhou presencialmente o teste de "ultraprecisão", que foi conduzido pela Marinha do país, segundo a agência de notícias oficial do país.

O jornal estatal Rodong Sinmun publicou uma foto do ditador assistindo ao lançamento do míssil de uma embarcação, embora a mídia não tenha informado quando ou onde o exercício ocorreu.

O especialista em segurança e conselheiro da Marinha sul-coreana Yang Uk disse que o míssil do país vizinho é similar ao KH-35 da Rússia, que é capaz de viajar até 140 quilômetros em alta velocidade, mantendo-se próximo à superfície do mar.

A Coreia do Norte passou a importar o armamento em meados da década passada e o teste sugere que o país foi capaz de produzir mísseis de design similar.

O professor da Universidade de Estudos da Coreia do Norte, que fica em Seul, Yang Moo-jin, afirmou que o país está exibindo suas capacidades militares antes dos exercícios navais anuais entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos.

De acordo com Pyongyang, a parceria naval entre as nações é um ensaio para uma possível invasão do país. Os aliados, por outro lado, afirmam que os exercícios são de defesa e que não têm intenção de atacar.

No mês passado, a Coreia do Norte disse ao governo norte-americano que está disposta a impor uma pausa em seus testes nucleares, se Washington descartar os exercícios com a Coreia do Sul este ano, mas os aliados negaram o pedido. Fonte: Associated Press.

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