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Coreia do Norte simulou ataque a portos e aeródromos

O lançamento de vários mísseis foi uma simulação de ataques preventivos contra portos e aeródromos da Coreia do Sul, segundo agência


	Mísseis: Coreia do Norte lançou na terça-feira o que afirma terem sido vários mísseis Hwasong
 (KCNA / Reuters)

Mísseis: Coreia do Norte lançou na terça-feira o que afirma terem sido vários mísseis Hwasong (KCNA / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 23h29.

Seul - O lançamento de vários mísseis realizado ontem pela Coreia do Norte foi uma simulação de ataques preventivos contra portos e aeródromos da Coreia do Sul, segundo informou nesta quarta-feira a agência de notícias norte-coreana "KCNA".

O teste foi realizado "em condições simuladas para realizar ataques preventivos em portos e aeródromos no cenário operativo da Coreia do Sul onde se iniciarão as ferramentas da guerra nuclear dos imperialistas dos Estados Unidos", detalhou a agência.

A Coreia do Norte lançou na terça-feira o que afirma terem sido vários mísseis Hwasong, embora não tenha especificado o número de unidades.

Segundo fontes militares sul-coreanas e americanas, foram dois mísseis de curto alcance e um terceiro de médio alcance lançados de Hwangju, na província de Hwanghae do Norte, que percorreram entre 500 e 600 quilômetros antes de cair no mar do Leste (Mar do Japão).

Segundo o texto, no lançamento esteve presente o líder do regime, Kim Jong-un, que "ofereceu supervisão de campo", além do general Kim Rak-gyom, comandante das Forças Estratégicas do Exército Popular de Coreia, e outros oficiais.

Kim expressou sua "grande satisfação pelo êxito da simulação" e louvou os artilheiros por manter-se "totalmente prontos para realizar qualquer ordem emitida repentinamente", segundo informou a "KCNA".

Os lançamentos aconteceram depois que Seul e Washington selaram no início do mês um acordo para instalar no final de 2017 o escudo antimísseis THAAD, que pretende fazer frente aos programas armamentistas de Pyongyang.

A Coreia do Norte já manifestou sua oposição à instalação que, segundo diz, poderia gerar grandes tensões na região e um maior confronto entre as duas Coreias. 

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