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Coreia do Norte se abre ao diálogo com Coreia do Sul

A Coreia do Sul decidiu em fevereiro romper os poucos vínculos restantes com o Norte depois de o regime de Kim Jong-un ter realizado seu quarto teste nuclear


	Diálogo: a Coreia do Sul decidiu em fevereiro romper os poucos vínculos restantes com o Norte depois de o regime de Kim Jong-un ter realizado seu quarto teste nuclear
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Diálogo: a Coreia do Sul decidiu em fevereiro romper os poucos vínculos restantes com o Norte depois de o regime de Kim Jong-un ter realizado seu quarto teste nuclear (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 08h23.

Seul - O governo da Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira que está aberto ao diálogo com a Coreia do Sul, em um gesto de distensão que ocorre após uma longa etapa de enfretamento na qual ambos os países quase quebraram totalmente seus vínculos.

"Se as autoridades da Coreia do Sul fizerem qualquer proposta em relação à independência (em referência aos Estados Unidos) e à grande união nacional, a debateremos com franqueza. Essa é a nossa postura", afirmou o regime de Kin Jong-un em comunicado divulgado pela agência estatal "KCNA".

A Coreia do Norte, que não deu detalhes sobre a hipotética proposta que espera receber do governo vizinho, porém, reafirmou que dará sequência ao seu programa de armas nucleares e pediu à Coreia do Sul que não o vincule às relações bilaterais.

"Quanto mais desesperadamente as autoridades sul-coreanas vinculem as relações entre Norte e Sul com a questão nuclear, mais profundo será o pântano no qual entrarão", disse a nota.

A Coreia do Sul decidiu em fevereiro romper os poucos vínculos restantes com o Norte, entre eles o complexo industrial de Kaesong, depois de o regime de Kim Jong-un ter realizado seu quarto teste nuclear e o lançamento de um foguete especial com tecnologia de mísseis de longo alcance.

Desde então, ambos os países viveram uma etapa de tensão, com ameaças mútuas e um aumento do alerta militar, especialmente durante as manobras militares entre Coreia do Sul e EUA na península sul-coreana em março e abril.

Dessa forma, o gesto de Pyongyang, apesar de ser impreciso e incluir condições, pode ser um tímido primeiro passo para melhorar as relações entre os dois lados do conflito.

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