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Coreia do Norte promete lançar mais satélites

O governo norte-coreano afirma que concluiu a investigação das causas da desintegração do foguete Unha-3, que explodiu após dois minutos de voo

Nesta sexta-feira, o regime norte-coreano organizou uma grande manifestação contra o presidente sul-coreano, contra quem o governo stalinista se mostra particularmente agressivo desde a morte de Kim Jong-il em dezembro (©AFP / Pedro Ugarte)

Nesta sexta-feira, o regime norte-coreano organizou uma grande manifestação contra o presidente sul-coreano, contra quem o governo stalinista se mostra particularmente agressivo desde a morte de Kim Jong-il em dezembro (©AFP / Pedro Ugarte)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 08h22.

Seul - A Coreia do Norte advertiu nesta sexta-feira que lançará satélites "uns atrás dos outros", ignorando mais uma vez as condenações da comunidade internacional depois do lançamento frustrado de um foguete, considerado um teste de míssil balístico.

Em um comunicado, o governo norte-coreano afirma que concluiu a investigação das causas da desintegração do foguete Unha-3, que explodiu após dois minutos de voo.

"Os dados obtidos sobre o fracasso deste lançamento constituem uma garantia confiável para um êxito maior no futuro", afirma a Comissão para a Tecnologia Espacial coreana.

"Os reacionários americanos e japoneses, assim como seus partidários, podem gritar o mais forte que desejarem, o grupo de ratos de Lee Myung-bak (o presidente sul-coreano) pode falar tudo o que quiser, os satélites da RPDC (República Popular Democrática da Coreia), destinados a objetivos pacíficos, serão enviados ao espaço uns atrás dos outros", afirma o texto.

A Coreia do Norte tentou, sem sucesso, em 13 de abril colocar em órbita um satélite com um lançador que os Estados Unidos e seus aliados consideram um míssil balístico camuflado. O foguete caiu no Mar Amarelo, a 165 km da costa sul-coreana.

O Conselho de Segurança da ONU decidiu reforçar as sanções contra Pyongyang.

Nesta sexta-feira, o regime norte-coreano organizou uma grande manifestação contra o presidente sul-coreano, contra quem o governo stalinista se mostra particularmente agressivo desde a morte de Kim Jong-il em dezembro.

Imagens da televisão estatal mostraram a praça Kim Il-sung lotada de soldados e civis reunidos para "jurar acertar contas com o grupo de Lee Muyng-bak", segundo a emissora.

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