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Coreia do Norte nega negociação de liberdade de presos dos EUA

Governo norte-coreano afirmou que o "atual clima" de tensão entre os dois países não é o mais indicado para estes contatos

Coreia do Norte e os Estados Unidos viveram nesta passada semana uma escalada dialética com trocas de ameaças (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte e os Estados Unidos viveram nesta passada semana uma escalada dialética com trocas de ameaças (KCNA/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 09h10.

Seul - O regime de Pyongyang negou nesta terça-feira que esteja negociando atualmente com Washington a liberdade de três cidadãos americanos presos na Coreia do Norte e disse que o "atual clima" de tensão entre os dois países não é o mais indicado para estes contatos.

"O assunto do detido americano não está sendo alvo de discussão na atual relação EUA-República Popular Democrática da Coreia (nome oficial do país)", explicou um porta-voz da Chancelaria norte-coreana em uma nota publicada pela agência estatal "KCNA".

O comentário chega após recentes informações que indicam que, apesar da atual tensão, Washington e Pyongyang fizeram contatos frequentes nos bastidores através do chamado "Canal de Nova Iorque", onde teria sido negociado a liberdade do estudante Otto Warmbier, que em junho retornou do coma e faleceu pouco depois.

Este intercâmbio implica aos representantes da Coreia do Norte na ONU e ao delegado dos EUA para a desnuclearização da península coreana, Joseph Yun.

A nota de KCNA também é publicada uma semana depois que a Coreia do Norte libertou o pastor canadense Lim Hyeon-soo, aparentemente por motivos de saúde.

Da mesma forma que os outros três americanos que permanecem presos, Lim foi detido e condenado a uma longa pena em prisão por acometer "graves crimes" contra o Estado norte-coreano.

Coreia do Norte e os Estados Unidos viveram nesta passada semana uma escalada dialética com trocas de ameaças e com Pyongyang detalhando um plano para bombardear o entorno da ilha de Guam.

Após a morte de Otto Warmbier, que foi detido durante uma viagem de fim de ano, Washington decidiu proibir a partir do 1 de setembro seus cidadãos a realizarem visitas turísticas à Coreia do Norte.

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